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10 de dez. de 2010

A família

Você já parou algum dia para pensar como funciona uma colmeia? Já
se deu conta de que nela tudo é ordem, disciplina, preocupação
pelo todo?

A colmeia é formada por células de cera, que se contam aos
milhares. Em algumas dessas células existem ovos ou larvas de
abelha. Outras servem como depósitos de pólen e de mel. Essas são
os favos de mel.

Numa colmeia podem existir até 70 mil abelhas, que exercem
diferentes funções.

As operárias são as que alimentam as larvas, cuidam da colmeia,
trazem comida para todos os habitantes da comunidade.

As operárias começam como faxineiras, limpando as células onde
estão os ovos.

Depois produzem a geleia real que serve para alimentar as abelhas
mais jovens e a rainha.

Também trabalham como babás alimentando as abelhinhas mais
crescidas com pólen e mel.

Com dez dias de vida elas se tornam construtoras. Começam a produzir
cera, que lhes permite construir e remendar as células da colmeia.

A rainha tem como tarefa botar ovos, dos quais sairão as operárias,
os zangões e as novas rainhas. No verão chega a botar em um só dia
mil e quinhentos ovos.

O zangão, desde que nasce, tem por tarefa a procriação com a
rainha. Depois morre.

Tudo na colmeia reflete ordem, equilíbrio.

As operárias são também as que saem da colmeia para buscar a
matéria prima de que necessitam. Estranhamente, elas nunca se
enganam no caminho de volta para casa, para onde retornam com sua
preciosa carga.

Embora sua vida seja curta, de cinco semanas apenas, elas não se
cansam de trabalhar pelo bem-estar de toda a equipe.

Podemos pensar na família como uma colmeia racional. Cada um tem sua
tarefa a cumprir, visando o crescimento da pequena coletividade, como
exige o lar.

E todos são importantes no desempenho do grupo doméstico.

É no seio da família, na intimidade do lar, que se vão descobrir
operárias incansáveis, trabalhando sem cessar, não se importando
consigo mesmas. Em constante processo de doação.

É na família que se aprende a transformar o fel das dificuldades,
as amarguras das incompreensões no mel das atenções e do
entendimento.

É ali que se exercita a cooperação. Afinal, como a família é uma
comunidade, há necessidade de ajuda mútua.

Quando a família enfrenta as dificuldades com união, cresce e
supera problemas considerados insolúveis.

Para que a família progrida no todo, cada um deve se conscientizar
de sua tarefa e realizá-la com alegria.

É por este motivo que as crianças devem ser incentivadas, desde
cedo, a pequenas tarefas no lar.

Retirar os pratos da mesa, lavar a louça, aquecer a mamadeira do
menorzinho.

Renúncia a um pequeno lazer para satisfazer o outro. Nem que seja
somente a satisfação da companhia ou de um diálogo amistoso.

Se na colmeia familiar reinar o amor, conseguiremos com certeza ter
elementos para uma atuação segura, verdadeiramente cristã, junto
à família maior, na imensa colmeia do mundo.

* * *

A família é abençoada escola de educação moral e espiritual. É
oficina santificante onde se burilam caracteres. É laboratório
superior em que se refinam ideais.

Redação do Momento Espírita, com base na Revista

 Minimonstros, ed. Globo, 1964 e no cap. 15, do livro Rosângela,

 pelo Espírito Rosângela, psicografia de Raul Teixeira, ed.
Fráter.

Em 21.07.2010.

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