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9 de dez. de 2010

O Cristo de Deus

Ele já houvera sido cantado por inúmeros profetas de Seu povo, que
O designavam como o Messias, o Salvador.

Em torno de Sua figura, as mais variadas expectativas se construíam.
As esperanças de uma nação, firme e sincera em sua fé monoteísta,
aguardavam a Sua vinda.

Àquela época, longe se faziam os tempos dos profetas, e as bocas,
desde há muito haviam se calado para as vozes dos céus. A águia
romana, que dominava a tudo e a todos, fazia subjugados e servos.

Assim, não eram poucos aqueles que tinham na figura do Messias a
concretização dos sonhos de libertação, de retomada da Terra
Prometida a Moisés, a Canaã.

As expectativas em torno do Messias eram inúmeras, porém, todas de
caráter temporal e passageiro, vinculadas às coisas do mundo.

Ele chegou, anunciando que Seu reino não era deste mundo. Embora
não negando Sua realeza, desprezava os tesouros do mundo, alertando
que esses a ferrugem corrói, a traça come e os ladrões roubam.

Afirmava ser a Luz do mundo, mas evitava o brilho vazio das coisas do
mundo. Com a mesma naturalidade que travava reflexões profundas com
sábios e estudiosos, falava à multidão iletrada e ignorante.

Era capaz de explicar as coisas de Deus ao Doutor da Lei que O
interpelava, assim como aos simples pescadores que O escutavam.

Em uma didática perfeita, soube utilizar das coisas do cotidiano,
como o grão de mostarda, a pedra do moinho, a figueira seca, para
explicar profundos conceitos de vida.

Analisava as leis do Seu povo não com os olhos, que veem as letras,
mas com o coração, que enxerga a alma, dando novo alento às dores
e às provações da vida.

Dava pouca ou nenhuma importância à externalidade da fé, das
ações e dos sentimentos, se esses não tinham sua nascente no
coração, chegando a comparar alguns seres a sepulcros, caiados por
fora, e cheios de podridão por dentro.

Alertava acerca dos perigos e desafios da vida, colocando-Se sempre
como o Bom Pastor, a cuidar de cada uma das Suas ovelhas que o Senhor
da Vida Lhe confiou aos cuidados.

Incitava ao progresso, comparando as criaturas ao precioso sal da
terra e convocando-as à responsabilidade, a fim de que o sal não
viesse se tornar insosso.

Ofereceu roteiro de felicidade e paz, ao cantar o poema das
bem-aventuranças, oferecendo caminho seguro para seguir. Não mais a
guerra, a vingança, a revolta, pois bem-aventurados serão os mansos,
os pacíficos, os aflitos.

Disponibilizou-Se como servidor de todos, ao convidar a que a Ele se
achegassem os cansados e aflitos, pois Ele lhes aliviaria as pesadas
cargas e dores.

E, ainda hoje, Ele aguarda a decisão de cada um de nós, a segui-lO,
tomar do Seu fardo que é leve e do Seu jugo que é suave.

Já se vão séculos desde que Sua voz cantou as Leis de Deus em
perfeição, pelos caminhos da Palestina, encontrando eco em muitos
corações que, ao longo da História, se deixaram imolar por amor do
Seu nome.

Ele ainda aguarda pacientemente que o Seu verbo encontre ressonância
em nossa intimidade, e definitivamente O aceitemos como Modelo e Guia
para nosso agir.

Redação do Momento Espírita.

Em 09.12.2010.

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