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9 de dez. de 2010

O homem e o tempo

No mundo moderno, parece que o tempo é um artigo de luxo.

São constantes as reclamações a respeito de sua falta.

Muitos se dizem atarefados em excesso.

Incontáveis afirmam que o tempo parece passar cada vez mais rápido.

Envoltos em inúmeros afazeres, sentem-se autênticos reféns da
vida.

Essa dificuldade humana para bem administrar o tempo não constitui
algo novo.

O Espírito Emmanuel, mentor de Francisco Cândido Xavier, já tratou
dela.

Certa feita, ele afirmou que o tempo não passa pelo homem, mas que o
homem, sim, passa pelo tempo.

A diferença pode parecer sutil, mas é muito importante.

Quando se está parado e algo passa, surge uma certa sensação de
lerdeza ou imobilidade, pois não se consegue acompanhar o que vai
adiante.

O fenômeno apresenta-se diferente quando é o homem que passa e
segue em frente.

Segundo o dizer de Emmanuel, é justamente isso que ocorre em
relação ao tempo.

O homem é que se movimenta e direciona o seu viver, ao longo do
tempo que lhe é dado.

Sendo assim, ele é quem dita o ritmo de sua vida.

Essa imagem feliz procura desvincular o ser humano de um sentir
deletério em relação ao fenômeno temporal.

Ela busca capacitá-lo para viver em plenitude o momento presente.

Sem remorsos pelo que já foi.

Se erros foram cometidos, é necessário corrigi-los, mas de nada
adianta escravizar-se ao passado.

Também evita ansiedades pelo que ainda será.

O importante é fazer o melhor no tempo presente.

Desfrutá-lo, em suas inúmeras possibilidades.

Ter ciência de que cabe ao homem disciplinar o próprio viver.

A mídia por vezes trabalha contra isso.

Ela passa a impressão de que o relevante é comprar muitas coisas,
frequentar certos locais, distrair-se até a exaustão.

Habitualmente se afirma que o tempo é de ouro, ou que tempo é
dinheiro.

Dependendo do enfoque, as assertivas são verdadeiras.

É preciso mesmo dar destinação útil ao próprio tempo.

Mas de forma equilibrada, sem se converter em escravo de atividades
que se multiplicam de modo desnecessário.

E também sem se permitir torturar pelo que já foi ou pelo que
virá.

Desfrutar o momento que se vive.

Se é horário de trabalho, trabalhar com serenidade, sem se
angustiar pelo que ocorre em outros ambientes.

Em casa, desfrutar em paz da companhia da família.

Em momentos de estudo, apenas estudar.

Para viver em paz em meio às tormentas do mundo, é preciso
tornar-se senhor do próprio tempo.

Eleger o que merece dedicação em dado instante e fazê-lo com
serenidade.

Como disse Jesus, o dia de amanhã cuidará de si mesmo.

Se o hoje for bem vivido e aproveitado, certamente o amanhã será
pacífico.

Pense nisso.

Redação do Momento Espírita.

Em 07.12.2010.

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