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8 de dez. de 2010

O amor não morre

Um compositor brasileiro teve oportunidade de se expressar quanto ao
amor, dizendo que O amor é eterno enquanto dure.

É, com certeza, uma visão parcial do amor. Talvez a visão de um
amor não verdadeiro. Uma tênue aparência de amor.

A vida nos mostra exemplos inúmeros de que o amor não fenece, não
se extingue. Nem o tempo, nem as circunstâncias mais adversas o
apagam.

Foi por essa razão que Ida Brown escreveu para o editor de um
jornal, dizendo de sua fidelidade à sua coluna. E pedindo um favor.

Ela dizia ter oitenta anos, ser viúva e se encontrar em uma casa de
repouso. Contava que, aos dezessete anos, se apaixonara por um rapaz.

Ele era pobre e sua família recém-chegada do Leste Europeu. Ela era
rica, de família influente, quarta geração de americanos vindos da
Alemanha.

Ele tinha vinte e três anos. Amavam-se. A família de Ida, contudo,
não desejando, de forma alguma, aquele consórcio, a levara para a
Europa por quase um ano.

Quando ela retornara, seu grande amor não estava mais na cidade.
Parecia ter desaparecido da face da Terra. Ninguém sabia para onde
ele fora.

Ela acabara por se casar, mais tarde, com um homem maravilhoso com o
qual vivera por cinquenta anos. Mas, ele morrera há um ano e agora,
ela não conseguia senão pensar no antigo amor.

Desejo encontrar Harry, é o que ela escrevia. A única pista que lhe
posso fornecer é o nome dele completo e o antigo endereço.

E concluía a carta com um Aguardo com fé e ansiedade a sua
resposta.

O homem, embora cheio de afazeres, se emocionou com a carta e
prometeu a si mesmo ajudá-la.

Várias semanas depois, ele fez uma viagem e foi até a Casa de
Repouso.

Foi ao sexto andar e falou com um cavalheiro idoso, mas elegante, com
os olhos brilhando de inteligência e energia.

Depois, o tomou pelo braço e o levou até o elevador. Desceram ao
terceiro andar, onde Ida estava esperando.

O encontro foi dos mais emocionantes. Sem que soubessem, os dois
estavam morando na mesma Casa de Repouso, há cinco meses, a três
andares de distância.

Algumas semanas mais e o editor do jornal retornou à mesma Casa de
Repouso.

Desta vez, para assistir ao casamento de Ida e Harry, com mais de
cinquenta anos de atraso.

* * *

Você pode pensar que esta é mais uma história ideal para um filme
hollywoodiano. Pode ser. Mas a arte imita a vida, se serve de
exemplos de amor para os imortalizar nas telas.

O amor existe. Aí estão milhares de casais a dizer que ele é
verdadeiro. E nada o arrefece.

O verdadeiro amor é profundo como o mar, infinito como o céu.

Cultivemo-lo!

Redação do Momento Espírita, com base em história do livro

 Pequenos milagres, v. II, de Yitta Halberstam e Judith Leventhal,

 ed. Sextante e penúltima frase colhida no cap. XLIV, do livro

 Depois da morte, de Léon Denis, ed. Feb.

Em 18.08.2010.

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