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5 de jan. de 2014

Quem foi Allan Kardec?

Na cidade de Lião, na rua Sala,76, nasceu, no dia 3 de outubro de 1804, aquele que se celebrizaria sob o pseudônimo de Allan Kardec, de tradicional família francesa de magistrados e professores, filho de Jean Baptiste Antoine Rivail e de Jeanne Louise Duhamel. Batizado pelo padre Barthe, a 15 de junho de 1805, na igreja de Saint Denis de la Croix-Rousse, recebeu o nome de Hippolyte Léon Denizard Rivail. Em Lião fez os seus primeiros estudos, seguindo depois para Yverdon, na Suiça, a fim de estudar no instituto do célebre professor Pestallozzi. O instituto desse abalizado mestre era um dos mais famosos e respeitados em toda Europa, reputado como a escola modelo, por onde passaram sábios escritores do Velho Continente. Desde cedo Hippolite Léon tornou-se um dos mais eminentes discípulos de Pestallozzi, um colaborador inteligente e dedicado, que exerceria, mais tarde, grande influência sobre o ensino da França. Concluídos os seus estudos em Yverdon, regressou a Paris, onde se tornou conceituado Mestre não só em letras como em ciências, distiguindo-se como notável pedagogo e divulgador do Método Pestallozziano. Conhecia algumas línguas como o italiano, alemão etc... Tornou-se membro de várias sociedades científicas. Encontrando-se no mundo literário de Paris com a professora Amélie Gabrielle Boudet, culta, inteligente, autora de livros didáticos, o professor Hippolyte Léon contrai com ela matrimônio, conquistando uma preciosa colaboradora para sua futura atuação missionária. Como pedagogo, no primeiro periodo de sua vida, Rivail publica numerosos livros didáticos. Apresenta, na mesma época, planos e métodos referentes à reforma do ensino francês. Entre as obras publicadas, destacam-se: Curso Teórico e Prático de Aritmética, Gramática Francesa Clássica, Catecismo Gramatical da Língua Francesa, além de programas de cursos ordinários de física, química, astronomia e fisiologia. Tendo essas obras sido adotadas pela Universidade de França, e vendendo-se abundantemente, pôde o Sr. Rivail conseguir, graças a elas e ao seu assíduo trabalho, uma modesta abastança. Como se pode julgar por esta rápida exposição, o Sr. Rivail estava admiravelmente preparado para a rude tarefa que ia ter que desempenhar e fazer triunfar. Seu nome era conhecido e respeitado, seus trabalhos justamente apreciados, muito antes que ele imortalizasse o nome de Allan Kardec (pseudônimo adotado para diferenciar as obras do professor Rivail com as obras da Codificação espírita, após receber a comunicação toda pessoal dada por um espírito protetor, na qual lhe dizia, entre outras coisas, tê-lo conhecido em precedente existência, quando, ao tempo dos Druidas, viviam juntos nas Gálias. Ele se chamava então Allan Kardec). Começa então a missão quando em 1854 ouviu falar pela primeira vez no fenômeno das Mesas Girantes, através do amigo senhor Fortier, um pesquisador emérito do magnetismo. A principio Kardec revelou-se cético, apesar de seus estudos sobre magnetismo, mas não intransigente, em face da sua posição de livre pensador, de homem austero, sincero e observador. Exigindo provas, mostrou-se inclinado à observação mais profunda dos ruidosos fatos amplamente divulgados pela imprensa francesa. Explicando a sua convicção, sustenta que a sua crença apoia-se em raciocínio e fatos. É seu feitio examinar, antes de negar ou afirmar a priori, qualquer tema. Foi, portanto, como racionalista estudioso, emancipado do misticismo, que ele se pôs a examinar fatos relacionados às "Mesas Girantes". Assistindo aos propalados fenômenos, na casa da sonâmbula senhora Roger, depois na casa de madame Plainamaison e, finalmente, na casa da família Baudin, recebe muitas mensagens através da mediunidade das jovens Caroline e Julie. Conclui, afinal, que eram efetivamente manifestações inteligentes produzidas pelos Espíritos dos homens que deixaram a Terra. Recebendo depois dos senhores Carlotti, René Taillandir, Tiedeman-Manthèse, Sardou, pai e filho, e Didier (editor) cinquenta cadernos de comunicações diversas, Kardec se dedica àquela ciclópica e desafiadora tarefa da Codificação Espírita, elaborando as obras em função dos ensinamentos fornecidos pelos Espíritos, sendo a primeira delas "O Livro dos Espíritos", publicada em 18 de abril de 1857, e tida como o marco inicial da codificação doEspiritismo. Fundou Kardec em 1º de abril de 1858 a primeira sociedade espírita com o nome de "Societè Parisiènse des Études Spirites" e no mesmo ano edita a Revista Espírita, primeiro órgão espírita na Europa. Em 15 de janeiro de 1861 lança o "Livro dos Médiuns", e depois sucessivamente, "O Evangelho Segundo o Espiritismo" (Abril de 1864), "O Céu e o Inferno" (1865) e "A Gênese" (Janeiro de 1868). Cumprida estava modelarmente a missão do expoente máximo da Terceira Revelação, abrindo caminho ao Espiritismo, a grande voz do Consolador Prometido ao mundo pela misericórdia de Jesus. Hippolyte Léon Denizard Rivail - Allan Kardec - faleceu em Paris, em 31 de março de 1869, na idade de 65 anos, sucumbindo da ruptura de um aneurisma.

Para mais informações a respeito das várias vidas de Kardec, recomendamos a leitura do livro "Nos céus da Gália", psicografado por Carlos A. Baccelli pelo espírito Irmão José.




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