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3 de abr. de 2012

Lucros

No Evangelho, há uma interessante passagem conhecida como A
parábola do rico insensato.

Trata-se de um homem que havia trabalhado muito para ajuntar bens.

Quando finalmente se deu por satisfeito, propôs-se a gozar de sua
fortuna.

Contudo, o Senhor da vida deliberou nessa mesma noite promover o
regresso do rico ao plano espiritual.

Daí se colocou a questão: Para quem seria tudo o que ele tinha
ajuntado?

* * *

Essa lição não poderia ser mais atual.

Em todos os agrupamentos humanos, palpita a preocupação de ganhar.

O espírito de lucro alcança os setores mais singelos.

Meninos, mal saídos da primeira infância, mostram-se interessados
em amontoar egoisticamente alguma coisa.

Mães numerosas abandonam seu lar a desconhecidos, a fim de
experimentarem a mina lucrativa.

Pais deixam de dar atenção a sua família, enquanto multiplicam ao
extremo as horas de trabalho.

Nesse sentido, a maioria das criaturas converte a marcha evolutiva em
corrida inquietante.

No entanto, por trás do sepulcro, ponto de chegada de todos os que
saíram do berço, a verdade aguarda o homem e interroga: O que você
trouxe?

O infeliz tende a responder que reuniu vantagens materiais.

Diz que se esforçou para assegurar a posição tranquila de si mesmo
e dos seus.

Examinada, porém, a sua bagagem, quase sempre as pretensas vitórias
são derrotas fragorosas.

Elas não constituem valores da alma, nem trazem o selo dos bens
eternos.

Atingida semelhante equação, o viajor olha para trás e sente frio.

Prende-se, de maneira inexplicável, aos resultados de tudo o que
amontoou na crosta da Terra.

A sua consciência se enche de sombrias nuvens.

E a voz do Evangelho lhe soa aos ouvidos: Pobre de você, porque seus
lucros foram perdas desastrosas.

E o que tem ajuntado, para quem será?

É importante meditar sobre essa lição enquanto se está a caminho.

Os bens do mundo são preciosos enquanto instrumentos de realização
da paz.

O trabalho é um meio de vida e não de morte.

A título de enriquecer ou ter mais conforto não compensa esquecer o
essencial.

É inútil brindar os filhos com coisas e não se fazer presente em
suas vidas, com palavras e exemplos dignos.

As posições tão cobiçadas no mundo sempre terminam por trocar de
mãos.

Constitui loucura convertê-las no objetivo da existência.

É preciso viver no mundo, sem ser do mundo.

Fazer os sacrifícios necessários à vida na Terra.

Mas jamais esquecer que se está apenas de passagem por ela, com
destino ao infinito.

Pense nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 56 do

livro Caminho, verdade e vida, pelo Espírito Emmanuel,

psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.

Em 08.03.2012.

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