O médium Chico Xavier
revelou que Santos Dumont, o Pai da Aviação, reencarnou na cidade de
Campos, em março de 1956, como filho de Clóvis Tavares e de Hilda Mussa Tavares, com o nome de Carlos
Vitor. Aos nove meses de idade Carlinhos caiu de um carrinho de bebê, e com o
tombo deslocou a vértebra cervical, ficando tetraplégico, vindo a desencarnar
aos 17 anos de idade, em fevereiro de 1973. Como se sabe, Santos Dumont, ao
ficar deprimido quando presenciou mineiros e paulistas a digladiarem-se pelo
céu, usando o avião como arma de guerra para matar e destruir enforcou-se no
dia 23 de julho de 1931.
Antes
de reencarnar, o espírito Santos Dumont, segundo informações de Chico Xavier, decidiu expiar a morte como suicida,
através de uma vida curta como paraplégico. A um programa de TV, o médium
mineiro declarou que a vértebra de Carlos já estava deslocada no perispírito,
isto é, no corpo semimaterial que envolve o espírito, por ter sido lesada
quando se enforcou em sua vida passada. Este fato consta do livro Jesus e Nós.
O
médico Homeopata Flávio Mussa Tavares informou que o pai, o Professor Clóvis
Tavares, manteve em sigilo as revelações feitas por Chico Xavier sobre as
reencarnações em inesgotável pesquisa sobre a aviação: a do padre brasileiro
Bartolomeu Lourenço de Gusmão (1685 – 1724) e a do balonista francês Joseph
Montgolfier (1740 – 1810).
Bem
antes disso, ele também se dedicara à navegação marítima
nas personalidades dos navegadores italianos: Marco Pólo (1254 – 1324)
e Cristóvão Colombo (1451 – 1506), sempre com a ânsia de descobrir
novos caminhos. Todavia, em suas biografias encontramos semelhanças de suas trajetórias evolutivas, sempre na busca de encurtar
distâncias entre os povos.
Era,
portanto, o mesmo espírito tomando diferentes personalidades a cada
reencarnação (Marco Pólo, Colombo, Bartolomeu de Gusmão, Montgolfier, Santos
Dumont).
LIVRO ESPIRITISMO NA IMPRENSA – POR GERSON SIMÕES MONTEIRO
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